
Sem dúvidas, você provavelmente conhece alguém que já tenha passado por um grande trauma durante a vida. E quando paramos para refletir sobre isso, uma dúvida é constante: como conviver após passar por situações tão complicadas? Pensando em responder essa pergunta, hoje vamos falar sobre o estresse pós-traumático e revelar o que deve ser feito para superar a situação.
Então, continue a leitura e fique por dentro do assunto!
O que é estresse pós-traumático
Primeiramente, antes de falar sobre como lidar com ele, precisamos explicar um pouco mais sobre o que é o estresse pós-traumático (TEPT).
Dessa forma, trata-se de um transtorno que surge após a pessoa vivenciar ou testemunhar um evento traumático, que pode variar em casos de acidentes, violência, abuso, desastres naturais e outras tragédias.
Ou seja, o TEPT é uma resposta psicológica que se manifesta após a exposição a um trauma. Essa condição pode afetar a vida de uma pessoa e seu bem-estar de forma profunda e é caracterizada por alguns sintomas como:
- Pesadelos;
- Flashbacks;
- Ansiedade extrema;
- Ato de evitar situações que lembram o evento traumático.
Da mesma forma, pessoas que enfrentam o estresse pós-traumático podem sentir uma sensação persistente de culpa, vergonha ou desamparo, e podem apresentar dificuldades em manter relacionamentos ou realizar atividades diárias.
Além disso, é importante entender que o TEPT não se limita a uma única reação emocional, pois pode envolver uma série de respostas físicas e psicológicas que variam em intensidade e duração.
Quanto tempo ele pode durar?
Inegavelmente, essa é uma das maiores dúvidas sobre o assunto. Porém, a duração do transtorno de estresse pós-traumático pode variar de pessoa para pessoa. Do mesmo modo, pode ser influenciada por alguns fatores como: a gravidade do trauma, a resposta individual ao estresse e a eficiência do tratamento recebido.
Mas, o que é fato é que sem um tratamento adequado, o TEPT pode se tornar uma condição crônica muito prejudicial à qualidade de vida. Por isso, é tão importante apostar em atitudes que ajudem a reduzir os sintomas e conduzir a vida para um caminho mais leve e funcional.
Como superar o estresse pós-traumático?
Como você viu acima, o estresse pós-traumático pode afetar o cotidiano de uma forma considerável. Justamente por isso, sua superação é um processo desafiador.
Mas, felizmente, com o tratamento adequado e suporte necessário é possível conquistar melhorias significativas.
Portanto, o melhor caminho para lidar com a condição envolve uma combinação de estratégias. Veja algumas delas abaixo:
Ajuda profissional
De fato, o primeiro passo para lidar com o TEPT é buscar apoio profissional. Psicólogos são especializados em tratar este tipo de problema e podem oferecer um processo personalizado de acordo com as necessidades de cada paciente.
Suporte de amigos e familiares
Sem dúvidas, contar com o apoio de familiares e pessoas queridas é essencial para tornar a vida mais leve. Por isso, conversar com amigos que compreendam a experiência pode ajudar a proporcionar conforto e sentimento de pertencimento, além de reduzir a sensação de estar sozinho.
Autocuidado
Por fim, é muito importante manter também práticas de autocuidado, como exercícios físicos e atividades que gerem alegria e satisfação. Além disso, é sempre bom lembrar que manter uma rotina e alimentação saudável contribuem para melhorar o bem-estar e a capacidade de enfrentar o estresse.
Como a Terapia Cognitivo Comportamental pode ajudar a lidar com estresse pós-traumático?
Como mencionamos no tópico anterior, encontrar o tratamento ideal é indispensável para quem sofre com estresse pós-traumático.
Dessa forma, a Terapia Cognitivo Comportamental é uma solução muito eficiente para atuar neste tipo de problema. Aliás, ela é uma terapia estruturada e focada em ajudar o paciente com TEPT a identificar e alterar pensamentos e comportamentos prejudiciais relacionados ao trauma.
Além disso, em casos de estresse pós-traumático, ela promove benefícios como:
- Reestruturação cognitiva: conforme revelamos, a TCC auxilia o paciente a identificar e modificar pensamentos distorcidos e crenças negativas sobre si mesmo e sobre o trauma. Portanto, ao mudar essas crenças, ele pode começar a ver a situação de uma forma mais realista e menos ameaçadora;
- Exposição gradual: a terapia pode incluir técnicas de exposição, onde o paciente é gradualmente exposto a lembranças do trauma de maneira controlada e segura. Com isso, pode ajudar a reduzir a ansiedade associada às memórias traumáticas e a aumentar a sensação de controle;
- Treinamento de habilidades: o processo também ensina habilidades de enfrentamento e técnicas de relaxamento que ajudam o paciente a gerenciar o estresse e a ansiedade. E essa prática é muito importante, pois ajuda a lidar com sintomas do TEPT no dia a dia;
- Prevenção de recaídas: por fim, a TCC foca em estratégias para prevenir recaídas, ajudando o paciente a reconhecer sinais de alerta e a desenvolver planos de ação para lidar com eles antes que se tornem grandes problemas.
Conclusão
De fato, lidar com estresse pós-traumático é um processo que requer paciência, apoio e atenção.
Por isso, se você conhece uma pessoa que passou por um trauma, envie o nosso conteúdo para que ela conheça a Terapia Cognitivo Comportamental e suas possibilidades.
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