
Você já deve ter percebido que nos dias de hoje viver longe da família é uma realidade que vem crescendo entre os brasileiros.
Afinal, é cada vez mais comum ver pessoas mudando para outro país, seja por motivos profissionais, educacionais e, até mesmo, escolhas pessoais.
Mas, apesar de todo o crescimento que essa experiência agrega, ela também oferece algumas preocupações como, por exemplo, com os amigos e os familiares que ficaram.
Por isso, hoje vamos revelar mais sobre o assunto e mostrar como superar a saudade mesmo longe do país de origem.
Então, se deseja saber mais, é só continuar a leitura!
A dificuldade de viver longe da família
Muitas pessoas, ao decidirem ou serem forçadas a viver longe da família, podem subestimar o impacto emocional dessa separação.
Afinal, a família, para a maioria dos brasileiros, é vista como uma base segura e um pilar de apoio emocional. Desse modo, estar distante fisicamente pode significar a ausência desse conforto, o que pode gerar sentimentos de solidão, ansiedade e até depressão.
Aliás, essa dificuldade é ainda maior em determinados momentos importantes, como aniversários, ou eventos específicos, como feriados e datas comemorativas.
Dessa forma, nessas ocasiões, a falta da presença física de familiares pode ser dolorosa, e gerar uma sensação de isolamento, de que algo está sempre faltando.
Quais são as preocupações mais comuns de quem vive longe da família?
Para brasileiros que vivem no exterior, longe da família no Brasil, as preocupações vão muito além da saudade. Ou seja, a distância física traz consigo uma série de ansiedades relacionadas tanto a questões práticas quanto emocionais, que podem afetar o bem estar de quem vive longe, como as que podemos ver a seguir:
1 – Preocupação com a saúde dos familiares
Estar longe dos pais, avós ou outros entes queridos, especialmente os mais vulneráveis, é uma das maiores fontes de angústia para quem vive no exterior. Inclusive, o expatriado se vê dependente de notícias por telefone ou mensagens, o que pode amplificar a preocupação, principalmente quando há falhas na comunicação.
Da mesma maneira, essa preocupação constante com a saúde dos familiares pode afetar a saúde mental do próprio expatriado, levando a quadros de ansiedade e estresse crônicos.
2 – Falta de suporte emocional
Da mesma forma, estar fisicamente distante da família também pode agravar sentimentos de solidão e vulnerabilidade, especialmente em momentos de crise pessoal.
Afinal, no Brasil, muitas pessoas contam com o suporte emocional da família em situações como perda de emprego, término de relacionamento ou, até mesmo, questões de saúde.
Então, quando se está em outro país, enfrentar esses desafios sem o apoio imediato de pais, irmãos ou amigos pode fazer com que as crises pareçam mais difíceis de superar.
Desse modo, a falta de uma rede de apoio emocional próxima pode fazer com que a pessoa que mora fora do Brasil sinta maior dificuldade em se abrir e compartilhar suas vulnerabilidades, pois a ausência de conversas espontâneas, de abraços ou até de uma simples companhia em momentos difíceis pode gerar uma sensação de isolamento, que intensifica as crises emocionais.
3 – Perda de conexão com a cultura familiar
Morar fora do Brasil por um período prolongado também pode gerar um sentimento de desconexão cultural e familiar. Afinal, a distância geográfica dificulta a participação em eventos importantes, como aniversários, casamentos e feriados, momentos nos quais as famílias costumam se reunir e reforçar seus laços.
Da mesma maneira, a ausência em festividades como o Natal ou o Ano Novo, ou até em celebrações tradicionais como a Festa Junina ou o Carnaval, pode fazer com que quem more no exterior se sinta desconectado da sua própria identidade cultural. Certamente, a sensação de estar desconectado do que antes era familiar pode ser dolorosa e aumentar a saudade de casa.
Como lidar com a saudade?
Por falar nisso, sentir saudade é natural para quem vive em outro país. Sem dúvidas, é importante encontrar maneiras de lidar com esse sentimento para que ele não se torne um fator de sofrimento constante. Então, mesmo morando do outro lado do mundo, é preciso seguir alguns passos para minimizar o impacto dessa distância e fortalecer os laços afetivos com as pessoas queridas. Confira algumas atitudes que podem ajudar:
- Manter contato com frequência: embora a presença física não seja possível, a tecnologia tem aumentado cada vez mais as possibilidades e oferece muitas ferramentas que podem encurtar essa distância. Por exemplo, ligações por vídeo, mensagens diárias e até a troca de fotos e vídeos podem ajudar nesse processo;
- Criar novas rotinas e tradições: morar em um país diferente da família não significa que você não possa criar novas tradições. Aliás, isso pode ser feito com um jantar virtual em datas especiais ou até o envio de presentes ou cartas. Assim, é possível manter a conexão ativa e significativa. Afinal, estar presente na vida dos seus familiares, mesmo que de maneira virtual, pode fortalecer os vínculos e trazer conforto;
- Buscar apoio emocional: conversar sobre o que sente com amigos ou contar com a ajuda de um psicólogo pode ser uma forma eficaz de lidar com a saudade e a solidão, já que expressar o que está sentindo ajuda a aliviar a pressão emocional e a enxergar a situação com mais clareza e aceitação.
Conclusão?
Se você conhece alguém que mora em outro país, não pense duas vezes e compartilhe esse conteúdo agora mesmo.
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