
Se você chegou até este texto, é por que deseja saber mais sobre a síndrome do pânico, certo?
O transtorno psicológico caracterizado por crises súbitas e intensas de medo e ansiedade tem suas particularidades e é sobre isso que vamos explicar ao longo do nosso artigo.
Então, continue a leitura e entenda mais sobre as suas causas, sintomas e tratamento!
O que é síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade. Desse modo, durante um ataque de pânico, a pessoa sente um medo súbito que pode durar de minutos a horas. Aliás, esses episódios podem ser tão intensos que muitos acreditam estar sofrendo um ataque cardíaco ou algum outro problema de saúde grave. Afinal, eles podem ocorrer a qualquer momento, até mesmo durante uma noite de sono, e muitas vezes surgem sem um motivo claro.
Quais são os sintomas?
Como revelamos anteriormente, muitas vezes os ataques de pânico surgem sem ter uma razão. Porém, existem alguns sintomas que podem ser notados. De fato, eles são variados e acabam afetando tanto a mente como o corpo da pessoa. Veja alguns deles a seguir:
- Palpitações cardíacas: o coração começa a bater de maneira rápida e irregular, incluindo, até mesmo, forte dor no peito;
- Sensação de sufocamento: durante a crise, tem uma grande dificuldade para respirar ou sente que não consegue encher os seus pulmões de ar;
- Suor excessivo: começa a ter uma sudorese intensa, mesmo se estiver em ambientes de baixa temperatura;
- Tontura e vertigem: também é comum sentir uma sensação de desmaio ou perda de equilíbrio quando começa uma crise da síndrome do pânico;
- Tremores: a pessoa pode sentir tremores incontroláveis, seja nas mãos ou em outras partes do corpo;
- Náusea ou desconforto abdominal: durante um ataque de pânico também é possível sentir enjoos fortes e dores no estômago;
- Formigamento: um outro sintoma que também é comum é a sensação de formigamento ou, até mesmo, de dormência nas extremidades do corpo.
O que causa a síndrome do pânico?
Agora que você já viu o que é essa síndrome e quais são os seus sintomas mais comuns, vamos falar sobre o que pode levar a ela. Primeiramente, ainda não é completamente compreendida qual é a causa exata da síndrome do pânico, mas podemos dizer que seja derivada de uma combinação de fatores genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais. Conheça abaixo algumas possíveis causas:
1 – História familiar
Pessoas com histórico familiar de transtornos de ansiedade têm maior probabilidade de desenvolver essa síndrome.
2 – Eventos traumáticos
Da mesma maneira, experiências traumáticas, como abuso, acidentes graves ou a morte de um ente querido, podem desencadear ataques de pânico.
3 – Alterações químicas no cérebro
Desequilíbrios nos neurotransmissores do cérebro de uma pessoa podem contribuir para o desenvolvimento de ansiedade e dos ataques de pânico.
Qual a diferença entre ansiedade e síndrome do pânico?
De fato, a síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade, mas há diferenças importantes entre os dois. Desse modo, a ansiedade é uma resposta ao estresse, que pode se manifestar de várias formas, como preocupação constante, tensão muscular e irritabilidade. Já a síndrome, envolve ataques de pânico súbitos e intensos que são mais fortes e debilitantes do que a ansiedade comum.
Como tratar a condição?
Vamos ver agora como a síndrome do pânico pode ser tratada para reduzir sua frequência e a intensidade de seus ataques.
- Terapia Cognitivo Comportamental (TCC): ela é uma forma de terapia que ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para os ataques de pânico. Através da TCC, os pacientes aprendem a enfrentar e gerenciar os sintomas de maneira mais eficaz;
- Psicoterapia: da mesma maneira, outras formas de psicoterapia podem ser úteis para ajudar as pessoas a enfrentarem seus medos de maneira controlada e acompanhadas por um profissional de saúde mental;
- Apoio psicológico continuado: consultas regulares com um psicólogo ajudam a tratar a síndrome do pânico. Pois, o apoio fornecido por esse profissional oferece um espaço seguro e controlado para discutir as preocupações que podem provocar os ataques e também é o local para trabalhar as mudanças;
- Suporte social: por fim, falar com amigos e familiares sobre suas experiências também pode ajudar a reduzir o isolamento e proporcionar um sistema de apoio.
Ao longo do texto, entendemos que a síndrome do pânico é uma condição que precisa de atenção e cuidado. Muitas pessoas encontram alívio significativo através de terapia e auxílio familiar.
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